Mercado imobiliário de Jundiaí revela contrastes relevantes para 2024/2025
JUNDIAÍ
Município se prepara para um marco histórico no mercado imobiliário, com a entrega de 5 mil novos imóveis para o próximo ano.

A Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região (PROEMPI) anunciou, nesta segunda-feira (7), que o município apresenta contrastes significativos para o mercado imobiliário de Jundiaí para o último trimestre de 2024 e começo de 2025.
Segundo o vice-presidente de Inteligência de Mercado e
Comercialização Imobiliária da PROEMPI, Eli Gonçalves, o mercado
imobiliário de Jundiaí apresenta um cenário positivo em suas perspectivas.
Os dados avaliados são do SECOVI SP e foram anunciados
semana passada.
Mercado imobiliário de Jundiaí: estoque reduzido e
recorde de entregas previsto até 2025
O mercado imobiliário de Jundiaí passou por uma forte
redução no número de lançamentos, enquanto as vendas em 2024 mostraram
desaceleração em relação ao “boom” dos anos anteriores. Mesmo assim, a cidade
chegou a um dos menores estoques da história da cidade com apenas 1,7 unidade
disponível para cada 1 mil habitantes.
“Os empresários do setor perceberam que era o momento de
equilibrar a relação entre oferta e demanda, e conseguiram”, afirma
Gonçalves.
Apesar deste estoque reduzido, o município se prepara para a
maior entrega de imóveis novos prontos para morar da história, com 5 mil
unidades a serem entregues até 2025. A classe média que possuir entre 25% e 30%
do valor do imóvel, encontrará uma oportunidade de adquirir várias
opções.
No entanto, o mercado imobiliário de Jundiaí com os imóveis
que fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) já estão com suas
unidades vendidas integralmente, ratificando a alta demanda por habitações
populares.
Preços próximos da Região Metropolitana de São Paulo e
Campinas
O preço por metro quadrado dos lançamentos de Jundiaí está
saindo por aproximadamente R$ 8.230, se aproximando dos valores de grandes
metrópoles. O aumento é impulsionado pela predominância de lançamentos de médio
e alto padrão, além dos custos elevados dos terrenos e a legislação que
restringe o potencial construtivo.
“O viés de alta nos preços deve continuar nos próximos anos,
pressionado pela demanda, pela oferta mais controlada, pelos custos de produção
e pelas limitações construtivas”, destaca Eli.
Outro ponto destacado pelo vice-presidente é a demanda
reprimida para imóveis destinados a famílias com renda inferior a R$ 5 mil. “A
falta de opções para esse segmento vai ampliar a desigualdade no acesso à
moradia; a solução passa por uma ajuda estratégica do poder público através do
subsídio financeiro ao comprador, linhas de crédito mais baratas ao empresário
e incentivos na legislação ao construtor para tornar esses empreendimentos
populares mais rentáveis”, alerta.
O executivo ainda destaca que, apesar das oportunidades, o
financiamento imobiliário continua sendo impactado pelos altos juros, que
permanecem como um grande inimigo na aquisição de imóveis.
Previsões para o próximo ano
No ano de 2025, o mercado imobiliário de Jundiaí deve ficar
marcado como um período de instabilidade na geopolítica internacional e em
eventos extremos ligados à natureza e saúde, que deverão trazer impactos
inflacionários de confiança na economia, afetando o setor imobiliário.
“Em tempos de incertezas, investir em imóvel é um dos
caminhos mais seguros. Para isso, é fundamental poupar o máximo possível para
garantir uma boa entrada na compra do imóvel e minimizar o endividamento ao
financiar com o banco”, detalha Gonçalves.
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